AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - ENCONTROS ETNOGENÉTICOS: DA DIVERSIDADE GENÉTICA DOS CHIMPANZÉS DO SUL DA GUINÉ-BISSAU À SUA PERCEPÇÃO CULTURAL LOCAL VL - IS - 2020 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2020 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2020/25/3409/encontros-etnogeneticos-da-diversidade-genetica-dos-chimpanzes-do-sul-da-guine-bissau-a-sua-percepcao-cultural-local DO - doi:2020.AR0002560 AU - Moutinho Sá, Rui A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 25/08/2020 KW - Etnogenética, Guiné-Bissau, Chimpanzés, Linhagens, Nalu AB - Spanish: Um dos desafios da preservação da biodiversidade, particularmente no seu nível mais primário- os genes- requere que a diversidade genética de espécies ameaçadas seja caracterizada do ponto de vista da sua estrutura e repartição para que possam ser delineados com eficácia planos de mitigação e salvaguarda. A partir desta máxima da genética da conservação e tendo os chimpanzés (Pan troglodytes verus) do Parque Nacional de Cantanhez do sul da Guiné-Bissau como leitmotiv traçarei um roteiro etnográfico assente num estudo empírico conduzido entre 2007 e 2019 que visa demonstrar como é que a história das linhagens dos chimpanzés se entrecruza com a guerra colonial/libertação no espaço e com os mitos fundadores dos Nalu no tempo criando assim uma realidade complexa onde humanos e não humanos se conectam e transpõem os seus limites teleológicos. Recorrendo metodologicamente a uma abordagem biocultural (i.e. genética e antropológica) explora-se a história ambiental da paisagem onde humanos e chimpanzés ainda coexistem, discutem-se as suas implicações futuras em termos de conservação e reforçam-se pontes epistemológicas. Conclui-se que os saberes tradicionais locais podem e devem ser incorporados em planos de gestão ambiental já que podem ser concomitantemente não só um ponto de partida, mas também um ponto de chegada. English: Um dos desafios da preservação da biodiversidade, particularmente no seu nível mais primário- os genes- requere que a diversidade genética de espécies ameaçadas seja caracterizada do ponto de vista da sua estrutura e repartição para que possam ser delineados com eficácia planos de mitigação e salvaguarda. A partir desta máxima da genética da conservação e tendo os chimpanzés (Pan troglodytes verus) do Parque Nacional de Cantanhez do sul da Guiné-Bissau como leitmotiv traçarei um roteiro etnográfico assente num estudo empírico conduzido entre 2007 e 2019 que visa demonstrar como é que a história das linhagens dos chimpanzés se entrecruza com a guerra colonial/libertação no espaço e com os mitos fundadores dos Nalu no tempo criando assim uma realidade complexa onde humanos e não humanos se conectam e transpõem os seus limites teleológicos. Recorrendo metodologicamente a uma abordagem biocultural (i.e. genética e antropológica) explora-se a história ambiental da paisagem onde humanos e chimpanzés ainda coexistem, discutem-se as suas implicações futuras em termos de conservação e reforçam-se pontes epistemológicas. Conclui-se que os saberes tradicionais locais podem e devem ser incorporados em planos de gestão ambiental já que podem ser concomitantemente não só um ponto de partida, mas também um ponto de chegada. CR - Copyright; 2020 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -