AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Os atores, as materialidades e as alianças territoriais: uma agenda para a Antropologia do Desenvolvimento VL - IS - 2020 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2020 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2020/25/3396/os-atores-as-materialidades-e-as-aliancas-territoriais-uma-agenda-para-a-antropologia-do-desenvolvimento DO - doi: AU - Flávia Charão Marques A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 25/08/2020 KW - Desenvolvimento; Ator social; Não humano; Território; Assemblage AB - Spanish: Esta comunicação está circunscrita por indagações sobre relações que tradicionalmente preocuparam a Antropologia Social, em especial, a Antropologia do Desenvolvimento. Tratamos de examinar a redistribuição material da agência humana como contribuição a entender conceitual e empiricamente a relevância das interações de atores sociais com objetos, coisas, artefatos e entidades de um dado ambiente, considerando que as materialidades dos mundos de vida não devem ser tratadas como um epifenômeno. As associações e alianças políticas para além do humano nos fazem refletir criticamente sobre o desenvolvimento, seus riscos, as transformações, existências e resistências territoriais. Retomando as bases conceituais e metodológicas de uma perspectiva orientada ao ator, destacamos a importância de incorporar na pesquisa etnográfica preocupações sócio-materiais. Sugerimos uma reorientação metodológica e analítica que considere as práticas, os materiais e a materialidade de um território, cujas interconexões fazem surgir o que denominamos assemblages. A discussão é ilustrada por dois exemplos de práticas territoriais empreendidas por mulheres, no Brasil e no Chile, envolvendo alianças com plantas medicinais e palha de trigo respectivamente. Destacamos a recriação de mundos vitais, o surgimento de novas corporalidades e de uma multiplicidade de afetos, explorando o potencial de experimentos ontológicos dos atores como parte de uma nascente epistemologia relacional. English: Esta comunicação está circunscrita por indagações sobre relações que tradicionalmente preocuparam a Antropologia Social, em especial, a Antropologia do Desenvolvimento. Tratamos de examinar a redistribuição material da agência humana como contribuição a entender conceitual e empiricamente a relevância das interações de atores sociais com objetos, coisas, artefatos e entidades de um dado ambiente, considerando que as materialidades dos mundos de vida não devem ser tratadas como um epifenômeno. As associações e alianças políticas para além do humano nos fazem refletir criticamente sobre o desenvolvimento, seus riscos, as transformações, existências e resistências territoriais. Retomando as bases conceituais e metodológicas de uma perspectiva orientada ao ator, destacamos a importância de incorporar na pesquisa etnográfica preocupações sócio-materiais. Sugerimos uma reorientação metodológica e analítica que considere as práticas, os materiais e a materialidade de um território, cujas interconexões fazem surgir o que denominamos assemblages. A discussão é ilustrada por dois exemplos de práticas territoriais empreendidas por mulheres, no Brasil e no Chile, envolvendo alianças com plantas medicinais e palha de trigo respectivamente. Destacamos a recriação de mundos vitais, o surgimento de novas corporalidades e de uma multiplicidade de afetos, explorando o potencial de experimentos ontológicos dos atores como parte de uma nascente epistemologia relacional. CR - Copyright; 2020 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -