AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Racismo à portuguesa. O crescimento dos discursos de ódio no país dos brandos costumes VL - IS - 2020 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2020 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2020/25/3288/racismo-a-portuguesa-o-crescimento-dos-discursos-de-odio-no-pais-dos-brandos-costumes DO - doi: AU - Antónia Pedroso de Lima A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 25/08/2020 KW - racismo; emoções; ódio; política e lusotropicalismo AB - Spanish: Portugal construiu um discurso nacional baseado na ideia de miscigenação, inclusão e não racismo. A escalada dos discursos de ódio a nível internacional, a par da crescente presença de reivindicações de reconhecimento do racismo estrutural incendiaram os últimos anos os meios de comunicação e redes sociais em Portugal. Neste trabalho, examinarei a consolidação destes processos e a entrada da estrema direita na cena política portuguesa.Pela primeira vez, em 2019, um partido de extrema direita conseguiu eleger um deputado no parlamento, na mesma eleição em que foram eleitas as primeiras três deputadas negras em Portugal. A partir da análise das reações a estas deputadas na comunicação social e redes sociais farei uma comparação com a consolidação de conteúdos assumidamente racistas nos discursos dos partidos de direita. Paralelamente trarei para o debate as reações à violência policial sobre negros em Portugal, país que nega ser racista e discriminar populações com base na cor de pele. A politização do racismo estrutural tem sido construída a par de uma invisibilização da informação sobre diferencias raciais em Portugal, que voltou a proibir a inclusão de uma pergunta sobre “raça” nos censos nacionais à população. English: Portugal construiu um discurso nacional baseado na ideia de miscigenação, inclusão e não racismo. A escalada dos discursos de ódio a nível internacional, a par da crescente presença de reivindicações de reconhecimento do racismo estrutural incendiaram os últimos anos os meios de comunicação e redes sociais em Portugal. Neste trabalho, examinarei a consolidação destes processos e a entrada da estrema direita na cena política portuguesa.Pela primeira vez, em 2019, um partido de extrema direita conseguiu eleger um deputado no parlamento, na mesma eleição em que foram eleitas as primeiras três deputadas negras em Portugal. A partir da análise das reações a estas deputadas na comunicação social e redes sociais farei uma comparação com a consolidação de conteúdos assumidamente racistas nos discursos dos partidos de direita. Paralelamente trarei para o debate as reações à violência policial sobre negros em Portugal, país que nega ser racista e discriminar populações com base na cor de pele. A politização do racismo estrutural tem sido construída a par de uma invisibilização da informação sobre diferencias raciais em Portugal, que voltou a proibir a inclusão de uma pergunta sobre “raça” nos censos nacionais à população. CR - Copyright; 2020 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -