AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - A Comunidade Piscatória de Setúbal no seu Quotidiano: Desafios Etnográficos de Diferentes Relações VL - IS - 2020 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2020 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2020/25/3171/a-comunidade-piscatoria-de-setubal-no-seu-quotidiano-desafios-etnograficos-de-diferentes-relacoes DO - doi: AU - Joana Sá Couto A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 25/08/2020 KW - etnografia; AB - Spanish: Hoje, a Antropologia, nas suas correntes mais recentes, é dos principais espaços de reflexão e discussão para o afastamento de dicotomias Humano/Natureza, realçando métodos como o trabalho etnográfico para pensar a dinâmica e agência dos elementos quotidianos. No contexto atual do Antropoceno, entender a interação dos pescadores com o meio marítimo é decisivo para criar medidas de conservação ambiental socialmente sustentáveis, em geral, e, em particular, para o entendimento da condição atual das comunidades marítimas. Porém, perante as alterações climáticas, trabalhar esta questão implica mais do que a compreensão da condição social dos pescadores, mas também uma reflexão que compreenda a transformação dos elementos naturais com os quais estes seres humanos lidam no seu quotidiano. As perspetivas antropológicas atuais têm pensado o ser humano enquanto fluxo contínuo em conexão com o ambiente, outros organismos e grupos, instrumentos de trabalho, modos-de-habitar e mundovisões. Partindo desta premissa, e aplicando-a à atividade piscatória, marcada por processos de incorporação do conhecimento, será apresentado uma etnografia com a comunidade piscatória de Setúbal, abrindo espaço para questões teóricas e práticas como a relação destas pessoas com os diferentes elementos e seres com que interagem no seu quotidiano: como é essa relação? Que tipo de narrativas constroem acerca de diferentes espécies? O mar como é pensado, sendo este um elemento não-humano de grande importância? Como é que podemos empiricamente trabalhar estas questões? São algumas das questões levantadas. English: Hoje, a Antropologia, nas suas correntes mais recentes, é dos principais espaços de reflexão e discussão para o afastamento de dicotomias Humano/Natureza, realçando métodos como o trabalho etnográfico para pensar a dinâmica e agência dos elementos quotidianos. No contexto atual do Antropoceno, entender a interação dos pescadores com o meio marítimo é decisivo para criar medidas de conservação ambiental socialmente sustentáveis, em geral, e, em particular, para o entendimento da condição atual das comunidades marítimas. Porém, perante as alterações climáticas, trabalhar esta questão implica mais do que a compreensão da condição social dos pescadores, mas também uma reflexão que compreenda a transformação dos elementos naturais com os quais estes seres humanos lidam no seu quotidiano. As perspetivas antropológicas atuais têm pensado o ser humano enquanto fluxo contínuo em conexão com o ambiente, outros organismos e grupos, instrumentos de trabalho, modos-de-habitar e mundovisões. Partindo desta premissa, e aplicando-a à atividade piscatória, marcada por processos de incorporação do conhecimento, será apresentado uma etnografia com a comunidade piscatória de Setúbal, abrindo espaço para questões teóricas e práticas como a relação destas pessoas com os diferentes elementos e seres com que interagem no seu quotidiano: como é essa relação? Que tipo de narrativas constroem acerca de diferentes espécies? O mar como é pensado, sendo este um elemento não-humano de grande importância? Como é que podemos empiricamente trabalhar estas questões? São algumas das questões levantadas. CR - Copyright; 2020 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -