AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Entre dois agenciamentos: uma problematização divergente de uma fronteira colonial “amazônica”. VL - IS - 2019 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2019 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/13/3066/entre-dois-agenciamentos-uma-problematizacao-divergente-de-uma-fronteira-colonial-amazonica DO - doi: AU - Fabio Magalhães Candotti A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 13/12/2019 KW - Fronteira, Amazônia, Colonialismo, Mobilidade, Afetos, Antropologia simétrica, Pensamento divergente AB - Spanish: Na comunicação, proponho uma teoria etnográfica de práticas de fronteirização que separam e relacionam a “Amazônia” e seu lado de fora. Para isso, parto de um contexto etnográfico (multi)situado e afetivo entre dois conjuntos de cidades brasileiras entre os quais me movimentei intensamente nos últimos dez anos; e elaboro uma descrição “alongly integrated” (Ingold, 2011) e simétrica (Latour, 1991) de dois agenciamentos relacionados e cruzados em que estão implicados discursos, afetos e mobilidades. De um lado, nas relações que mantenho com pessoas do lugar onde cresci (um “sudeste” do Brasil), aparece um agenciamento que produz uma “distinção ontológica”, semelhante ao orientalismo de Said (1978), que faz da “Amazônia” uma alteridade radical. De outro lado, nas relações com pessoas na cidade onde vivo (Manaus, a maior da região), o agenciamento produz uma distinção mais flexível entre uma lugar de amplitude incerta, nem sempre nomeada como “Amazônia” (um “aqui”), e um “sul” do Brasil (um “lá”), que se estende para lugares “desenvolvidos” e “brancos” do planeta. Considerando essa etnografia, discutirei, através de uma problematização ética e “divergente” (Anzaldúa, 1987), a simultânea assimetria e convergência entre esses agenciamentos na produção de uma fronteira colonial singular. English: Na comunicação, proponho uma teoria etnográfica de práticas de fronteirização que separam e relacionam a “Amazônia” e seu lado de fora. Para isso, parto de um contexto etnográfico (multi)situado e afetivo entre dois conjuntos de cidades brasileiras entre os quais me movimentei intensamente nos últimos dez anos; e elaboro uma descrição “alongly integrated” (Ingold, 2011) e simétrica (Latour, 1991) de dois agenciamentos relacionados e cruzados em que estão implicados discursos, afetos e mobilidades. De um lado, nas relações que mantenho com pessoas do lugar onde cresci (um “sudeste” do Brasil), aparece um agenciamento que produz uma “distinção ontológica”, semelhante ao orientalismo de Said (1978), que faz da “Amazônia” uma alteridade radical. De outro lado, nas relações com pessoas na cidade onde vivo (Manaus, a maior da região), o agenciamento produz uma distinção mais flexível entre uma lugar de amplitude incerta, nem sempre nomeada como “Amazônia” (um “aqui”), e um “sul” do Brasil (um “lá”), que se estende para lugares “desenvolvidos” e “brancos” do planeta. Considerando essa etnografia, discutirei, através de uma problematização ética e “divergente” (Anzaldúa, 1987), a simultânea assimetria e convergência entre esses agenciamentos na produção de uma fronteira colonial singular. CR - Copyright; 2019 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -