AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Chegas de Bois (combates de touros) no Norte de Portugal: transformações, direitos dos animais não-humanos, e patrimonialização. VL - IS - 2019 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2019 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/13/2944/chegas-de-bois-combates-de-touros-no-norte-de-portugal-transformacoes-direitos-dos-animais-nao-humanos-e-patrimonializacao DO - doi:2019.AR0004460 AU - Pereira, Cristiano A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 13/12/2019 KW - Chegas de Bois; combates de animais; patrimonialização; direitos dos animais não-humanos; ruralidade em Portugal AB - Spanish: Nas últimas décadas, especialmente a partir dos anos 70, a realidade do mundo rural em Portugal passou por profundas mudanças (note-se aqui o aumento dos subsídios e capacidade financeira das populações), que se manifestam nas mais diversas práticas econômicas e simbólicas, mudando as formas de pastoreio e, como conseqüência, também alterando as chegas de bois, uma forma de luta animal entre dois touros que até então ocorriam entre animais pertencentes à comunidade e que agora ocorrem entre animais de proprietários privados.É também nos anos 70, com o trabalho de Peter Singer, que a consciência pela defesa dos direitos e da dignidade dos animais não-humanos se começou a generalizar.Isto levou a uma maior oposição a práticas que vão contra o bem-estar dos animais não-humanos, críticas reforçadas quando estas práticas apresentam um caráter cultural e patrimonial e que podem, hoje em dia, após a Convenção da UNESCO de 2003, ser salvaguardadas, mesmo que apenas a nível nacional. Com base nestes três pontos, pretende-se, neste trabalho, recorrendo principalmente a métodos qualitativos e a uma perspetiva crítica, responder às seguintes questões: Qual é o atual estado das chegas de bois e quais são as principais mudanças que ocorreram nessa manifestação ao longo dos anos? Quais são as críticas feitas a esses combates por defensores dos direitos dos animais? Foram tomadas medidas para salvaguardar as chegas de bois? E de que forma outras medidas de patrimonialização seriam aceites por vários setores da sociedade?   English: Nas últimas décadas, especialmente a partir dos anos 70, a realidade do mundo rural em Portugal passou por profundas mudanças (note-se aqui o aumento dos subsídios e capacidade financeira das populações), que se manifestam nas mais diversas práticas econômicas e simbólicas, mudando as formas de pastoreio e, como conseqüência, também alterando as chegas de bois, uma forma de luta animal entre dois touros que até então ocorriam entre animais pertencentes à comunidade e que agora ocorrem entre animais de proprietários privados.É também nos anos 70, com o trabalho de Peter Singer, que a consciência pela defesa dos direitos e da dignidade dos animais não-humanos se começou a generalizar.Isto levou a uma maior oposição a práticas que vão contra o bem-estar dos animais não-humanos, críticas reforçadas quando estas práticas apresentam um caráter cultural e patrimonial e que podem, hoje em dia, após a Convenção da UNESCO de 2003, ser salvaguardadas, mesmo que apenas a nível nacional. Com base nestes três pontos, pretende-se, neste trabalho, recorrendo principalmente a métodos qualitativos e a uma perspetiva crítica, responder às seguintes questões: Qual é o atual estado das chegas de bois e quais são as principais mudanças que ocorreram nessa manifestação ao longo dos anos? Quais são as críticas feitas a esses combates por defensores dos direitos dos animais? Foram tomadas medidas para salvaguardar as chegas de bois? E de que forma outras medidas de patrimonialização seriam aceites por vários setores da sociedade?   CR - Copyright; 2019 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -