AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Forjar o corpo para a luta: Uma etnografia sobre as dinâmicas da disposição do corpo como coreografia de combate no movimento estudantil secundarista do Brasil VL - IS - 2019 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2019 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/13/2842/forjar-o-corpo-para-a-luta-uma-etnografia-sobre-as-dinamicas-da-disposicao-do-corpo-como-coreografia-de-combate-no-movimento-estudantil-secundarista-do-brasil DO - doi: AU - Paula Alegria A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 13/12/2019 KW - Gênero; Sexualidade; Práticas políticas AB - Spanish: Os diferentes modos de constituição da ação política acompanham interpretações da disposição do corpo para os ativismos jovens no contexto do movimento estudantil secundarista brasileiro. Se é o corpo o instrumento de que se faz combate, o que afirmam e o que reinventam  os secundaristas ao disporem-no à resistência de luta? Tais interrogações encontram fértil terreno nos estudos socioantropológicos sobre gênero e sexualidade no Brasil e no mundo. As dimensões associadas ao corpo e ao desejo desdobram-se à discussão sobre a promoção de direitos e a sua relação com a situação do exercício da democracia nos últimos anos. Ao se depararem com os impactos dessas atualizações para os ativismos contemporâneos, o movimento secundarista surge como um campo produtivo para a análise de práticas políticas que têm angariado tanto mais visibilidade quanto transformações. Em uma arena de disputas e tensões, as questões de gênero e sexualidade desafiadas pelos estudantes conformam-se como uma coreografia de práticas forjadas para o combate em torno das lutas por direitos e da resistência às reformas educacionais. O campo de pesquisa baseia-se em etnografia realizada em 2016-2017, em São Paulo, com estudantes do grupo “Secundaristas em Luta de São Paulo”, responsáveis pelo primeiro ciclo de ocupações de escolas no Brasil; e também no Rio de Janeiro, onde acompanho estudantes de duas unidades de um colégio público federal. Em ambos os campos, a partir de observação participante, rodas de conversa aberta e entrevistas, analiso as experiências de ocupação, as ações dos grêmios e dos seus coletivos e participações em protestos de rua. English: Os diferentes modos de constituição da ação política acompanham interpretações da disposição do corpo para os ativismos jovens no contexto do movimento estudantil secundarista brasileiro. Se é o corpo o instrumento de que se faz combate, o que afirmam e o que reinventam  os secundaristas ao disporem-no à resistência de luta? Tais interrogações encontram fértil terreno nos estudos socioantropológicos sobre gênero e sexualidade no Brasil e no mundo. As dimensões associadas ao corpo e ao desejo desdobram-se à discussão sobre a promoção de direitos e a sua relação com a situação do exercício da democracia nos últimos anos. Ao se depararem com os impactos dessas atualizações para os ativismos contemporâneos, o movimento secundarista surge como um campo produtivo para a análise de práticas políticas que têm angariado tanto mais visibilidade quanto transformações. Em uma arena de disputas e tensões, as questões de gênero e sexualidade desafiadas pelos estudantes conformam-se como uma coreografia de práticas forjadas para o combate em torno das lutas por direitos e da resistência às reformas educacionais. O campo de pesquisa baseia-se em etnografia realizada em 2016-2017, em São Paulo, com estudantes do grupo “Secundaristas em Luta de São Paulo”, responsáveis pelo primeiro ciclo de ocupações de escolas no Brasil; e também no Rio de Janeiro, onde acompanho estudantes de duas unidades de um colégio público federal. Em ambos os campos, a partir de observação participante, rodas de conversa aberta e entrevistas, analiso as experiências de ocupação, as ações dos grêmios e dos seus coletivos e participações em protestos de rua. CR - Copyright; 2019 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -