AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Traçando os territórios de drogas no centro urbano VL - IS - 2019 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2019 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/13/2781/tracando-os-territorios-de-drogas-no-centro-urbano DO - doi: AU - REGINA MEDEIROS A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 13/12/2019 KW - moradores de rua; território de drogas; espaço urbano AB - Spanish: Nossa proposta é apresentar parte de uma pesquisa etnográfica realizada na cidade de Belo Horizonte, Brasil. Propõe-se discutir os territórios de drogas apropriados pelos moradores de rua da região central de Belo Horizonte, os sistemas de significados, estilos de vida, os usos de drogas e sua representação simbólica. A organização dos espaços urbanos pelos moradores de rua que fazem uso de drogas segue uma lógica própria decorrente dos significados a eles atribuídos, a forma como percebem a cidade e sua funcionalidade para acessar recursos necessários à sua condição de vida. Para a compreensão da maneira de organizar os espaços foi realizado um mapeamento juntamente com os moradores de rua andando a pé e acompanhando os seus trajetos corriqueiros, a territorização, desterritorização, rituais e a região moral. Esse processo põe em questão aspectos teóricos, metodológicos e éticos do trabalho etnográfico no campo da antropologia. Como resultado: a) em Belo Horizonte os territórios são descentralizados e as pessoas que usam drogas e moram nas ruas usam o espaço urbano de maneira nômade; b) – os limites físicos da cidade servem para demarcar as desigualdades sociais e sustentam as políticas proibicionistas e as intervenções de controle social; c) – mapear e estudar os territórios de uso de drogas é entender a relatividade dos usos dos espaços urbanos, a diversidade social e o significado das drogas na vida das pessoas. English: Nossa proposta é apresentar parte de uma pesquisa etnográfica realizada na cidade de Belo Horizonte, Brasil. Propõe-se discutir os territórios de drogas apropriados pelos moradores de rua da região central de Belo Horizonte, os sistemas de significados, estilos de vida, os usos de drogas e sua representação simbólica. A organização dos espaços urbanos pelos moradores de rua que fazem uso de drogas segue uma lógica própria decorrente dos significados a eles atribuídos, a forma como percebem a cidade e sua funcionalidade para acessar recursos necessários à sua condição de vida. Para a compreensão da maneira de organizar os espaços foi realizado um mapeamento juntamente com os moradores de rua andando a pé e acompanhando os seus trajetos corriqueiros, a territorização, desterritorização, rituais e a região moral. Esse processo põe em questão aspectos teóricos, metodológicos e éticos do trabalho etnográfico no campo da antropologia. Como resultado: a) em Belo Horizonte os territórios são descentralizados e as pessoas que usam drogas e moram nas ruas usam o espaço urbano de maneira nômade; b) – os limites físicos da cidade servem para demarcar as desigualdades sociais e sustentam as políticas proibicionistas e as intervenções de controle social; c) – mapear e estudar os territórios de uso de drogas é entender a relatividade dos usos dos espaços urbanos, a diversidade social e o significado das drogas na vida das pessoas. CR - Copyright; 2019 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -