AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - O papel das mulheres enólogas nas adegas e no ensino da enologia em portugal VL - IS - 2024 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2024 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2024/19/6325/o-papel-das-mulheres-enologas-nas-adegas-e-no-ensino-da-enologia-em-portugal DO - doi: AU - Ana Felisbela de Albuquerque Piedade A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 19/08/2024 KW - Alimentação, vinho, mulheres, gendrização, estereótipos, trabalho AB - Spanish: Pretende-se com a presente comunicação, dar a conhecer de que forma uma área de trabalho e de investigação até há pouco tempo fortemente genderizada (masculinizada) tem vindo a abrir-se à mulheres. Interessa-nos compreender as causas deste fenómeno.A nossa hipótese é a de que a entrada das mulheres no mundo da enologia se prende com o desaparecimento de estereótipos sociais e culturais, no que concerne à relação entre as mulheres e o vinho (embora tenhamos em Adelaide Ferreira – A Ferreirinha- ainda no séc. XIX, um exemplo de empresária na área). Atualmente o vinho deixa de estar ligado sobretudo às tascas e tabernas (locais “interditos” às mulheres, no Sul de Portugal) e, chegado a restaurantes, bares e festas académicas, é consumido por homens e por mulheres. Esta mudança de paradigma e a conquista da academia por parte das mulheres, abre novas oportunidades de trabalho e de igualdade entre sexos e géneros. A metodologia usada em termos de investigação, é essencialmente de tipo qualitativo, com recurso a consulta documental, entrevistas semiestruturadas, recolha de histórias de vida e a trabalho de campo. Realizou-se uma viagem pelas principais adegas portuguesas e identificaram-se as enólogas responsáveis por vinhos premiados e nas Escolas Superiores Agrárias, identificaram-se docentes responsáveis pelas Unidades Curriculares de enologia. Em ambos os casos as profissionais foram nossas informantes. Este é um projeto multidisciplinar, não financiado, desenvolvido no âmbito do Lab-AT. English: Pretende-se com a presente comunicação, dar a conhecer de que forma uma área de trabalho e de investigação até há pouco tempo fortemente genderizada (masculinizada) tem vindo a abrir-se à mulheres. Interessa-nos compreender as causas deste fenómeno.A nossa hipótese é a de que a entrada das mulheres no mundo da enologia se prende com o desaparecimento de estereótipos sociais e culturais, no que concerne à relação entre as mulheres e o vinho (embora tenhamos em Adelaide Ferreira – A Ferreirinha- ainda no séc. XIX, um exemplo de empresária na área). Atualmente o vinho deixa de estar ligado sobretudo às tascas e tabernas (locais “interditos” às mulheres, no Sul de Portugal) e, chegado a restaurantes, bares e festas académicas, é consumido por homens e por mulheres. Esta mudança de paradigma e a conquista da academia por parte das mulheres, abre novas oportunidades de trabalho e de igualdade entre sexos e géneros. A metodologia usada em termos de investigação, é essencialmente de tipo qualitativo, com recurso a consulta documental, entrevistas semiestruturadas, recolha de histórias de vida e a trabalho de campo. Realizou-se uma viagem pelas principais adegas portuguesas e identificaram-se as enólogas responsáveis por vinhos premiados e nas Escolas Superiores Agrárias, identificaram-se docentes responsáveis pelas Unidades Curriculares de enologia. Em ambos os casos as profissionais foram nossas informantes. Este é um projeto multidisciplinar, não financiado, desenvolvido no âmbito do Lab-AT. CR - Copyright; 2024 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -