AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Vozes femininas a partir do Sul: mulheres no eclodir da luta de libertação em Angola VL - IS - 2018 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2018 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/2402/vozes-femininas-a-partir-do-sul-mulheres-no-eclodir-da-luta-de-libertacao-em-angola DO - doi:2018.AR0020580 AU - Vasile, Iolanda A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - mulheres em Angola, encontro colonial, descolonização do ser AB - Spanish: As mulheres em Angola, como em tantos outros lugares, lutaram para a independência dos seus países juntamente com os seus maridos, irmãos, pais. Contudo, no caso em apreço, a sua presença nos livros de história, na memorialística, nos estudos antropológicos, nos museus, no espaço público, com poucas excepções, permanece no armário das coisas esquecidas (Almeida 2004; Moorman 2008; Faria 2012; Gleckler 2012; Dantas 2013; Rodriguez 2010; Kassembe, Chiziane 2009; Paredes 2015). Este trabalho propõe-se provocar a narrativa dominante masculina, sobre o começo da luta armada (1961), que ignora ou descarta a presença das mulheres como atores e parceiras ativas de luta. Para o tal, a partir de entrevistas biográficas, arquivos, escrita memorialística e literatura sobre o período 1945-1961, analisaremos dois espaços do encontro colonial - a escola e o bairro -, espaços “privilegiados” do dia a dia de uma dupla desigualdade, racial e de género. O nosso objetivo é expandir o debate sobre a presença das mulheres no eclodir da luta anti-colonial e os seus espaços prediletos de contestação, a partir de hi/e/stórias de resistência e solidariedade contadas pelas próprias mulheres, como participantes ativas da sua narrativa pessoal e da história nacional. Como resultado, os discursos sobre nacionalidade, angolanidade e feminilidade serão testados através de perspetivas inter e transdisciplinares. Implicitamente é posta em questão a memória destes acontecimentos e a maneira como as sociedades atuais lidam com o passado recente e os discursos sobre a descolonização do saber e do ser.  English: As mulheres em Angola, como em tantos outros lugares, lutaram para a independência dos seus países juntamente com os seus maridos, irmãos, pais. Contudo, no caso em apreço, a sua presença nos livros de história, na memorialística, nos estudos antropológicos, nos museus, no espaço público, com poucas excepções, permanece no armário das coisas esquecidas (Almeida 2004; Moorman 2008; Faria 2012; Gleckler 2012; Dantas 2013; Rodriguez 2010; Kassembe, Chiziane 2009; Paredes 2015). Este trabalho propõe-se provocar a narrativa dominante masculina, sobre o começo da luta armada (1961), que ignora ou descarta a presença das mulheres como atores e parceiras ativas de luta. Para o tal, a partir de entrevistas biográficas, arquivos, escrita memorialística e literatura sobre o período 1945-1961, analisaremos dois espaços do encontro colonial - a escola e o bairro -, espaços “privilegiados” do dia a dia de uma dupla desigualdade, racial e de género. O nosso objetivo é expandir o debate sobre a presença das mulheres no eclodir da luta anti-colonial e os seus espaços prediletos de contestação, a partir de hi/e/stórias de resistência e solidariedade contadas pelas próprias mulheres, como participantes ativas da sua narrativa pessoal e da história nacional. Como resultado, os discursos sobre nacionalidade, angolanidade e feminilidade serão testados através de perspetivas inter e transdisciplinares. Implicitamente é posta em questão a memória destes acontecimentos e a maneira como as sociedades atuais lidam com o passado recente e os discursos sobre a descolonização do saber e do ser.  CR - Copyright; 2018 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -