AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Visualidade, poder e formas de ocupação dos espaços urbanos contemporâneos: uma reflexão sobre práticas de ativismo cultural nas atuais metrópoles latino americanas VL - IS - 2019 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2019 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/24/visualidade-poder-e-formas-de-ocupacao-dos-espacos-urbanos-contemporaneos-uma-reflexao-sobre-praticas-de-ativismo-cultural-nas-atuais-metropoles-latino-americanas DO - doi: AU - Guilhermo Aderaldo A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - Cidade, Visualidade, Coletivos Artístico-Ativistas, Intervenções Urbanas, Sociabilidade, Poder AB - Spanish: Partindo de reflexões construídas no decorrer de duas pesquisas etnográficas recentes (doutorado e pós doutorado), o objetivo desta comunicação será trazer alguns apontamentos mais sistemáticos sobre a forma pela qual a popularização do acesso a ferramentas de produção visual/audiovisual tem possibilitado a construção de novas modalidades de associativismo e engajamento político nas metrópoles latino americanas contemporâneas, sobretudo (mas não somente), por parte de jovens trabalhadores precários nas chamadas “profissões criativas”. Para isso, examino experiências de “ativismo cultural” ou “arte ativismo”, às quais vem sendo protagonizadas por coletivos originários de metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires, buscando compreender o modo pelo qual os mesmos têm sido capazes de interpelar criticamente as lógicas hegemônicas responsáveis pela conformação de modelos urbanísticos profundamente arbitrários e excludentes, abrindo, por conseguinte, espaço para a elaboração de novos imaginários sobre os territórios urbanos e suas fronteiras. Em linhas gerais, portanto, tentarei demonstrar como as práticas políticas e culturais desses interlocutores tem se revelado capazes de confrontar, através da manipulação “tática” de ferramentas comunicativas, a ordem excludente que organiza a gestão das cidades no mundo contemporâneo. Tomando como plano de referência uma reflexão apoiada na análise de contextos etnográficos mulsisituados, pretendo, assim, estabelecer pontos de articulação entre as experiências anunciadas, com vistas a produzir uma reflexão mais densa e abrangente sobre a atual relação entre políticas de visualidade, lógicas de poder e formas de ocupação dos espaços públicos urbanos. Concluo apontando para a maneira pela qual esses jovens ativistas culturais tem produzido inovações nos modos de experimentar o urbano, conferindo-lhe, por meio de suas práticas imaginativas, novos usos e sentidos.  English: Partindo de reflexões construídas no decorrer de duas pesquisas etnográficas recentes (doutorado e pós doutorado), o objetivo desta comunicação será trazer alguns apontamentos mais sistemáticos sobre a forma pela qual a popularização do acesso a ferramentas de produção visual/audiovisual tem possibilitado a construção de novas modalidades de associativismo e engajamento político nas metrópoles latino americanas contemporâneas, sobretudo (mas não somente), por parte de jovens trabalhadores precários nas chamadas “profissões criativas”. Para isso, examino experiências de “ativismo cultural” ou “arte ativismo”, às quais vem sendo protagonizadas por coletivos originários de metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires, buscando compreender o modo pelo qual os mesmos têm sido capazes de interpelar criticamente as lógicas hegemônicas responsáveis pela conformação de modelos urbanísticos profundamente arbitrários e excludentes, abrindo, por conseguinte, espaço para a elaboração de novos imaginários sobre os territórios urbanos e suas fronteiras. Em linhas gerais, portanto, tentarei demonstrar como as práticas políticas e culturais desses interlocutores tem se revelado capazes de confrontar, através da manipulação “tática” de ferramentas comunicativas, a ordem excludente que organiza a gestão das cidades no mundo contemporâneo. Tomando como plano de referência uma reflexão apoiada na análise de contextos etnográficos mulsisituados, pretendo, assim, estabelecer pontos de articulação entre as experiências anunciadas, com vistas a produzir uma reflexão mais densa e abrangente sobre a atual relação entre políticas de visualidade, lógicas de poder e formas de ocupação dos espaços públicos urbanos. Concluo apontando para a maneira pela qual esses jovens ativistas culturais tem produzido inovações nos modos de experimentar o urbano, conferindo-lhe, por meio de suas práticas imaginativas, novos usos e sentidos.  CR - Copyright; 2019 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -