AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - O CENTRO NACIONAL DE ARTESANATO NA I REPÚBLICA: RESISTÊNCIA, PATRIMÓNIO E CONSTRUÇÃO NACIONAL EM CABO VERDE VL - IS - 2016 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2016 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/2253/o-centro-nacional-de-artesanato-na-i-republica-resistencia-patrimonio-e-construcao-nacional-em-cabo-verde DO - doi:2016.AR0012140 AU - Soares Rovisco, Maria Eduarda A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: Pela ação da equipa do Centro Nacional de Artesanato, criado em 1977 a partir da Cooperativa Resistência, o artesanato viria a desempenhar um papel incontornável nos processos de patrimonialização e na construção nacional durante a I República caboverdiana, tendo ainda sido alvo dos primeiros ensaios museológicos produzidos no país. Esta emergência de visibilidade atribuída ao artesanato, tantas vezes descrita como surpreendente, nos primeiros quinze anos após a independência de Cabo Verde parecia assim constituir a categórica refutação das declarações proferidas por Gilberto Freyre em Aventura e Rotina (1953), relativas à inexistência de uma “arte popular própria do caboverdiano”.  Nesta comunicação, alicerçada numa etnografia retrospetiva sobre o Centro Nacional de Artesanato, serão debatidos tópicos relativos à seleção de objetos, aos processos de “aprendizagem com o povo”, às missões de investigação, aos contextos políticos de exibição de objetos, bem como à articulação da patrimonialização do artesanato com a ideologia revolucionária da I República e à sua construção enquanto conjunto de objetos militantes capazes de expressar a resistência ao colonialismo.  English: Pela ação da equipa do Centro Nacional de Artesanato, criado em 1977 a partir da Cooperativa Resistência, o artesanato viria a desempenhar um papel incontornável nos processos de patrimonialização e na construção nacional durante a I República caboverdiana, tendo ainda sido alvo dos primeiros ensaios museológicos produzidos no país. Esta emergência de visibilidade atribuída ao artesanato, tantas vezes descrita como surpreendente, nos primeiros quinze anos após a independência de Cabo Verde parecia assim constituir a categórica refutação das declarações proferidas por Gilberto Freyre em Aventura e Rotina (1953), relativas à inexistência de uma “arte popular própria do caboverdiano”.  Nesta comunicação, alicerçada numa etnografia retrospetiva sobre o Centro Nacional de Artesanato, serão debatidos tópicos relativos à seleção de objetos, aos processos de “aprendizagem com o povo”, às missões de investigação, aos contextos políticos de exibição de objetos, bem como à articulação da patrimonialização do artesanato com a ideologia revolucionária da I República e à sua construção enquanto conjunto de objetos militantes capazes de expressar a resistência ao colonialismo.  CR - Copyright; 2016 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -