AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - DESLOCAMENTOS E TRAVESTILIDADE NO MERCADO DO SEXO BRASILEIRO VL - IS - 2019 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2019 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/2008/deslocamentos-e-travestilidade-no-mercado-do-sexo-brasileiro DO - doi: AU - André Rocha Rodrigues A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - travesti; deslocamentos; prostituição; estudos de gênero; socialidades AB - Spanish: Mobilidade territorial está intimamente atrelada à produção da experiência da travestilidade nos mercados do sexo. Os estudos sobre o tema costumam destacá-la sempre atrelada à estratificação, status e distinção. Este trabalho pretende trazer reflexões sobre os processos internos de produção da travestilidade, o que implica pensar nos deslocamentos geográficos, mas não só neles. Busco analisar os vários significados que a categoria mobilidade pode encerrar naquilo que a faz revelar a dinâmica dos deslocamentos existenciais entre gêneros associados às atividades de trânsito entre cidades e lugares pelas travestis. Entendo que estas movimentações são rizomáticas e não constituem necessariamente redes estáveis de deslocamentos e fluxos de agentes, sugerindo mais um ambiente de emaranhado de linhas que se fazem e se desfazem continuamente através de socialidades. A partir da experiência etnográfica obtida em duas cidades brasileiras (São Carlos - SP e Campo Grande - MS), sugiro que o deslocamento em si pode ser uma chave explicativa sobre a fluidez e não permanência prolongada das travestis em apenas uma cidade. Isso pode, inclusive, ajudar a entender outros processos de subjetivação, como a construção da pessoa, de corpos, gênero e sexualidade. English: Mobilidade territorial está intimamente atrelada à produção da experiência da travestilidade nos mercados do sexo. Os estudos sobre o tema costumam destacá-la sempre atrelada à estratificação, status e distinção. Este trabalho pretende trazer reflexões sobre os processos internos de produção da travestilidade, o que implica pensar nos deslocamentos geográficos, mas não só neles. Busco analisar os vários significados que a categoria mobilidade pode encerrar naquilo que a faz revelar a dinâmica dos deslocamentos existenciais entre gêneros associados às atividades de trânsito entre cidades e lugares pelas travestis. Entendo que estas movimentações são rizomáticas e não constituem necessariamente redes estáveis de deslocamentos e fluxos de agentes, sugerindo mais um ambiente de emaranhado de linhas que se fazem e se desfazem continuamente através de socialidades. A partir da experiência etnográfica obtida em duas cidades brasileiras (São Carlos - SP e Campo Grande - MS), sugiro que o deslocamento em si pode ser uma chave explicativa sobre a fluidez e não permanência prolongada das travestis em apenas uma cidade. Isso pode, inclusive, ajudar a entender outros processos de subjetivação, como a construção da pessoa, de corpos, gênero e sexualidade. CR - Copyright; 2019 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -