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TY - JOUR
JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana
TI - POTENCIALIDADES POLÍTICAS DA CPLP NO ESPAÇO DE RELAÇÃO INTERCONTINENTAL
VL - 
IS - 2019
PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red
T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana
PY - 2019
M1 - 
SN - 2530-7843
UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/2006/potencialidades-politicas-da-cplp-no-espaco-de-relacao-intercontinental
DO - doi:
AU - Maria Beatriz Rocha-Trindade
A2 - 
A3 - 
A4 - 
A5 - 
A6 - 
A7 - 
SP - 
LA - Esp
DA - 20/09/2019
KW - 
AB - Spanish: À arquitetura que preside as associações políticas no quadro internacional subjazem, em regra, ligações anteriores: colaborações pontuais ou mais prolongadas que assim se podem reforçar ou discordâncias, mesmo confrontos, que por essa via poderão ser ultrapassados. Através dos compromissos que oficialmente assumem as partes implicadas são firmadas alianças que procuram potenciar recursos e diluir insuficiências.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, designada correntemente pela sigla CPLP, escolhida como tema para a exposição que se segue, constitui um bom exemplo que ilustra o que acima se refere. A data da sua fundação, 17 de Julho de 1996, decorridos cerca de 20 anos após a data da independência das últimas colónias portuguesas, hoje países soberanos, revela a força do fim prosseguido que conseguiu ultrapassar sensibilidades que ainda poderiam existir. Não só pelo modelo de colaboração institucional que representa como pelas perspetivas sociais e económicas que encerra, constitui a moldura que enquadra uma realidade diversa e complexa situada em quatro continentes.
A língua portuguesa, elemento inspirador da constituição desta Comunidade, conduz a ligação entre os nove estados membros que a constituem. É conhecida a desigual situação social e económica de cada um deles como também é diferente a riqueza dos recursos naturais que lhes são próprios; no entanto, pesa a existência de fatores de outra natureza cuja articulação redunda em vantagem de natureza coletiva e nacional. O Português para além de ser a quinta língua mundial mais falada é também a que mais se fala no Hemisfério Sul e a terceira língua da União Europeia mais utilizada em todo o mundo e a quinta com mais utilizadores na internet. 
Para além do interesse que em si mesmo oferece o objeto de estudo, a perspetiva socioecológica que sobre ele irá recair conjuga um percurso histórico articulado com as políticas que movem capitais e deslocam populações. English: À arquitetura que preside as associações políticas no quadro internacional subjazem, em regra, ligações anteriores: colaborações pontuais ou mais prolongadas que assim se podem reforçar ou discordâncias, mesmo confrontos, que por essa via poderão ser ultrapassados. Através dos compromissos que oficialmente assumem as partes implicadas são firmadas alianças que procuram potenciar recursos e diluir insuficiências.
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, designada correntemente pela sigla CPLP, escolhida como tema para a exposição que se segue, constitui um bom exemplo que ilustra o que acima se refere. A data da sua fundação, 17 de Julho de 1996, decorridos cerca de 20 anos após a data da independência das últimas colónias portuguesas, hoje países soberanos, revela a força do fim prosseguido que conseguiu ultrapassar sensibilidades que ainda poderiam existir. Não só pelo modelo de colaboração institucional que representa como pelas perspetivas sociais e económicas que encerra, constitui a moldura que enquadra uma realidade diversa e complexa situada em quatro continentes.
A língua portuguesa, elemento inspirador da constituição desta Comunidade, conduz a ligação entre os nove estados membros que a constituem. É conhecida a desigual situação social e económica de cada um deles como também é diferente a riqueza dos recursos naturais que lhes são próprios; no entanto, pesa a existência de fatores de outra natureza cuja articulação redunda em vantagem de natureza coletiva e nacional. O Português para além de ser a quinta língua mundial mais falada é também a que mais se fala no Hemisfério Sul e a terceira língua da União Europeia mais utilizada em todo o mundo e a quinta com mais utilizadores na internet. 
Para além do interesse que em si mesmo oferece o objeto de estudo, a perspetiva socioecológica que sobre ele irá recair conjuga um percurso histórico articulado com as políticas que movem capitais e deslocam populações.
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ER -