AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - NARRATIVAS DIGITAIS NAS FORMAS DE PROTESTO POLÍTICO CONTEMPORÂNEO: PESQUISANDO LIVESTREAMERS (MÍDIA ALTERNATIVA) EM TEMPO REAL VL - IS - 2015 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2015 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/1936/narrativas-digitais-nas-formas-de-protesto-politico-contemporaneo-pesquisando-livestreamers-midia-alternativa-em-tempo-real DO - doi:2015.AR0002720 AU - Raposo, Paulo A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: As narrativas digitais têm sido amplamente desenvolvidas no contexto de luta política nos chamados novíssimos movimentos sociais. Seja pelo recurso a blogues, redes sociais e hubs digitais configurando e disseminando retóricas e discursos alternativos aos média convencionais, seja pelo recurso a formas e tecnologias de transmissão de conteúdos virtuais (Twitter, Facebook, LiveStreaming), os movimentos sociais contemporâneos estão apostando forte nessa nova e ampla paisagem mediática. A figura do livestreamer tem vindo a emergir (até sob uma forma de profissionalização política) adquirindo qualidades de contador de estórias, periodista de contra-cultura e de mobilizador político. Filmar contando o que se passa no cenário filmado, muitas vezes sem grande preocupação com enquadramentos imagéticos, torna-se uma performance narrativa particular. Fazer investigação nestes contextos e nestas condições implica um certo reordenamento conceptual dos instrumentos de recolha, inquérito e registo etnográfico – etnografia digital, e-questionários, conversas em tempo real, em chat ou em fóruns, entrevistas por email, etc. A etnografia com livestreamers por um lado reclama uma etnografia da fala e da narrativa cujos contornos são já clássicos na antropologia, e por outro lado, amplifica ainda este questionamento, uma vez que não se trata apenas de analisar narrativas sob a forma de fala (ainda que performática), mas também de produção de imagens e, particularmente, de novos meios de difundir e fazer circular essas narrativas. English: As narrativas digitais têm sido amplamente desenvolvidas no contexto de luta política nos chamados novíssimos movimentos sociais. Seja pelo recurso a blogues, redes sociais e hubs digitais configurando e disseminando retóricas e discursos alternativos aos média convencionais, seja pelo recurso a formas e tecnologias de transmissão de conteúdos virtuais (Twitter, Facebook, LiveStreaming), os movimentos sociais contemporâneos estão apostando forte nessa nova e ampla paisagem mediática. A figura do livestreamer tem vindo a emergir (até sob uma forma de profissionalização política) adquirindo qualidades de contador de estórias, periodista de contra-cultura e de mobilizador político. Filmar contando o que se passa no cenário filmado, muitas vezes sem grande preocupação com enquadramentos imagéticos, torna-se uma performance narrativa particular. Fazer investigação nestes contextos e nestas condições implica um certo reordenamento conceptual dos instrumentos de recolha, inquérito e registo etnográfico – etnografia digital, e-questionários, conversas em tempo real, em chat ou em fóruns, entrevistas por email, etc. A etnografia com livestreamers por um lado reclama uma etnografia da fala e da narrativa cujos contornos são já clássicos na antropologia, e por outro lado, amplifica ainda este questionamento, uma vez que não se trata apenas de analisar narrativas sob a forma de fala (ainda que performática), mas também de produção de imagens e, particularmente, de novos meios de difundir e fazer circular essas narrativas. CR - Copyright; 2015 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -