AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - “UM PUXA O OUTRO”: BARRACOS, PESSOAS E AFETOS NO MUNDO DAS OCUPAÇÕES DE TERRA VL - IS - 2015 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2015 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/1928/um-puxa-o-outro-barracos-pessoas-e-afetos-no-mundo-das-ocupacoes-de-terra DO - doi:2015.AR0003810 AU - Rangel Loera, Nashieli A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: Este trabalho foca no cotidiano de acampamentos sem-terra organizados pelo Movimento dos trabalhadores rurais sem-terra e localizados ao oeste do estado de São Paulo. Analisa a dinâmica local que informa processos cotidianos de constituição de formas de organização social no mundo das ocupações de terra. Neste contexto etnográfico o barraco, além de representar o pertencimento a um determinado acampamento indica a possibilidade de ser assentando, de obter um pedaço de terra. Desta maneira se torna um elemento central na compreensão da dinâmica desse mundo social: o barraco pode ser vendido, trocado, emprestado, recuperado, cuidado, tornando-se assim um bem valorizado e disputado e diz a respeito de uma dinâmica específica de circulação cotidiana de pessoas e coisas. O barraco também aparece como central nas conversas e histórias narradas sobre a vida e os acontecimentos no acampamento, diz a respeito das relações entretidas com o vizinho, com o amigo, com o parente, e simboliza uma possibilidade, é a referência de uma mudança nas vidas das pessoas, ter um barraco em um acampamento sem-terra abre a possibilidade de um futuro diferente, o barraco se torna um devir. Daí a expressão nativa “um puxa o outro”. English: Este trabalho foca no cotidiano de acampamentos sem-terra organizados pelo Movimento dos trabalhadores rurais sem-terra e localizados ao oeste do estado de São Paulo. Analisa a dinâmica local que informa processos cotidianos de constituição de formas de organização social no mundo das ocupações de terra. Neste contexto etnográfico o barraco, além de representar o pertencimento a um determinado acampamento indica a possibilidade de ser assentando, de obter um pedaço de terra. Desta maneira se torna um elemento central na compreensão da dinâmica desse mundo social: o barraco pode ser vendido, trocado, emprestado, recuperado, cuidado, tornando-se assim um bem valorizado e disputado e diz a respeito de uma dinâmica específica de circulação cotidiana de pessoas e coisas. O barraco também aparece como central nas conversas e histórias narradas sobre a vida e os acontecimentos no acampamento, diz a respeito das relações entretidas com o vizinho, com o amigo, com o parente, e simboliza uma possibilidade, é a referência de uma mudança nas vidas das pessoas, ter um barraco em um acampamento sem-terra abre a possibilidade de um futuro diferente, o barraco se torna um devir. Daí a expressão nativa “um puxa o outro”. CR - Copyright; 2015 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -