AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - ITINERÁRIOS ABORTIVOS E SISTEMAS DE SAÚDE NO RIO GRANDE DO NORTE/BRASIL: DESIGUALDADES, MORALIDADES E SOFRIMENTO VL - IS - 2016 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2016 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/1890/itinerarios-abortivos-e-sistemas-de-saude-no-rio-grande-do-nortebrasil-desigualdades-moralidades-e-sofrimento DO - doi:2016.AR0010410 AU - Porto, Rozeli A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: A comunicação analisa as representações sociais de profissionais de saúde em maternidades situadas em Natal/RN/Brasil acerca do aborto, considerando o fato de que estes figuram como elementos centrais no drama vivido por mulheres que interrompem uma gestação. Investiga-se como se dá o atendimento a esses casos no dia-a-dia dos sujeitos pesquisados a partir de suas práticas e discursos, e como esses sujeitos lidam com diversas situações envolvendo abortos que demandam atendimento específico em meio ao que classificam como “urgências” e “emergências”. Busca-se dissecar o entendimento que os profissionais têm sobre a prática do aborto, como a percebem levando em consideração elementos como classe, crenças religiosas, gênero, feminismo, preceitos morais, emoções e noções de ética laboral.  Do mesmo modo, discute-se o sofrimento das mulheres, seus itinerários abortivos, a (re)criação de sociabilidades por conta da solidariedade entre elas (envolvendo ou não grupos feministas)  as técnicas utilizadas e mais procuradas, assim como as razões pelas quais  recorrem ao abortamento. Apreende-se que a autonomia individual, subjetiva e/ou hedonista destas sujeitas recria solidariedade entre mulheres e acaba por incomodar os mais conservadores acostumados a demarcar diferentemente autonomias e hierarquias de gênero, revelando um recorte de classe que dissemina desigualdades sociais e desrespeita direitos sexuais e reprodutivos. Ainda, a objeção de consciência é acionada por boa parte dos profissionais mesmo nos casos em que o aborto é considerado legal no Brasil. A pesquisa foi realizada em viés qualitativo, através de observação participante e entrevistas semiestruturadas entre os anos de 2012/2015.  English: A comunicação analisa as representações sociais de profissionais de saúde em maternidades situadas em Natal/RN/Brasil acerca do aborto, considerando o fato de que estes figuram como elementos centrais no drama vivido por mulheres que interrompem uma gestação. Investiga-se como se dá o atendimento a esses casos no dia-a-dia dos sujeitos pesquisados a partir de suas práticas e discursos, e como esses sujeitos lidam com diversas situações envolvendo abortos que demandam atendimento específico em meio ao que classificam como “urgências” e “emergências”. Busca-se dissecar o entendimento que os profissionais têm sobre a prática do aborto, como a percebem levando em consideração elementos como classe, crenças religiosas, gênero, feminismo, preceitos morais, emoções e noções de ética laboral.  Do mesmo modo, discute-se o sofrimento das mulheres, seus itinerários abortivos, a (re)criação de sociabilidades por conta da solidariedade entre elas (envolvendo ou não grupos feministas)  as técnicas utilizadas e mais procuradas, assim como as razões pelas quais  recorrem ao abortamento. Apreende-se que a autonomia individual, subjetiva e/ou hedonista destas sujeitas recria solidariedade entre mulheres e acaba por incomodar os mais conservadores acostumados a demarcar diferentemente autonomias e hierarquias de gênero, revelando um recorte de classe que dissemina desigualdades sociais e desrespeita direitos sexuais e reprodutivos. Ainda, a objeção de consciência é acionada por boa parte dos profissionais mesmo nos casos em que o aborto é considerado legal no Brasil. A pesquisa foi realizada em viés qualitativo, através de observação participante e entrevistas semiestruturadas entre os anos de 2012/2015.  CR - Copyright; 2016 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -