AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - A MUSICALIDADE DO SER HUMANO: EXPRESSÕES DE JOVENS QUILOMBOLAS E DA PERIFERIA DE BRASÍLIA, BRASIL VL - IS - 2015 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2015 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/1801/a-musicalidade-do-ser-humano-expressoes-de-jovens-quilombolas-e-da-periferia-de-brasilia-brasil DO - doi:2015.AR0003020 AU - Pederiva, Patricia A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: A música está presente na vida de cada ser humano.Entretanto,a maneira como pessoas e grupos se relacionam com a música está sujeito às condições da história e da cultura que permeiam suas vidas. Para romper com esta lógica,o Laboratório de Arte, Cultura, Música e Educação da Universidade de Brasília a partir de concepções pedagógicas libertadoras(Illich,1971),desenvolve atividades de educação musical com crianças e jovens quilombolas e da periferia de Brasília.As práticas levam em consideração as experiências histórico-culturais das crianças e de suas comunidades, entendendo a música como possibilidade humana.Esta proposta é uma tentativa de combate à lógica escolarizada que impõe conteúdos elitizados, dissociados da vida cotidiana, de seus elementos sonoros e musicais. As práticas tradicionais de pesquisa, de observação e entrevista, são insuficientes para conhecer o que as crianças e jovens pensam sobre a atividade musical. Na primeira, o olhar do observador não consegue captar elementos que não se externalizam nas ações das crianças e,na segunda,a prática de entrevista com crianças por adultos limita suas expressividades como também suas falas. Por isso,esta pesquisa utilizou uma abordagem etnográfica que coloca as pessoas na centralidade do processo investigativo,como entrevistados e entrevistadores, simultaneamente.Crianças e jovens quilombolas e da periferia de Brasília se tornaram pesquisadores, entrevistando-se entre si,dialogando entre pares,e alcançando resultados e diálogos que provavelmente não seriam atingidos com metodologia de pesquisa tradicional. Aliando a metodologia etnográfica aos processos educativos desenvolvidos durante a pesquisa foram verificados resultados a partir da expressividade própria das crianças e jovens pesquisados (Morgade, 2014).Os resultados apontam para a compreensão da música para além de uma simples prática:a música como uma atividade humana que representa, nas palavras de Vigotski, “o social em nós” (Vigotski, 2002) English: A música está presente na vida de cada ser humano.Entretanto,a maneira como pessoas e grupos se relacionam com a música está sujeito às condições da história e da cultura que permeiam suas vidas. Para romper com esta lógica,o Laboratório de Arte, Cultura, Música e Educação da Universidade de Brasília a partir de concepções pedagógicas libertadoras(Illich,1971),desenvolve atividades de educação musical com crianças e jovens quilombolas e da periferia de Brasília.As práticas levam em consideração as experiências histórico-culturais das crianças e de suas comunidades, entendendo a música como possibilidade humana.Esta proposta é uma tentativa de combate à lógica escolarizada que impõe conteúdos elitizados, dissociados da vida cotidiana, de seus elementos sonoros e musicais. As práticas tradicionais de pesquisa, de observação e entrevista, são insuficientes para conhecer o que as crianças e jovens pensam sobre a atividade musical. Na primeira, o olhar do observador não consegue captar elementos que não se externalizam nas ações das crianças e,na segunda,a prática de entrevista com crianças por adultos limita suas expressividades como também suas falas. Por isso,esta pesquisa utilizou uma abordagem etnográfica que coloca as pessoas na centralidade do processo investigativo,como entrevistados e entrevistadores, simultaneamente.Crianças e jovens quilombolas e da periferia de Brasília se tornaram pesquisadores, entrevistando-se entre si,dialogando entre pares,e alcançando resultados e diálogos que provavelmente não seriam atingidos com metodologia de pesquisa tradicional. Aliando a metodologia etnográfica aos processos educativos desenvolvidos durante a pesquisa foram verificados resultados a partir da expressividade própria das crianças e jovens pesquisados (Morgade, 2014).Os resultados apontam para a compreensão da música para além de uma simples prática:a música como uma atividade humana que representa, nas palavras de Vigotski, “o social em nós” (Vigotski, 2002) CR - Copyright; 2015 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER - lo largo de los seis años, hubo momentos en que se cuestionó más o menos frontalmente la manera como llegaba a conocer y a comprender las realidades con las que trabajábamos o las propuestas que podía sugerir cuando iban a contracorriente de las expectativas generales. El hecho de matizar las afirmaciones que escribíamos o formulábamos dándole un lugar a todas las excepciones y a todas las expresiones de la variedad, con las consiguientes dificultades para concluir generalizando. El hecho de ahondar en las razones de los profesionales con los que trabajábamos, de aceptar sus lógicas y criterios de actuación sin dudar, de escuchar y comprender sin juzgar sus opiniones y argumentos se confundía con aceptarlos y se vivía con cierto malestar. La mayoría de las veces la presión por tener un informe escrito con algunas conclusiones sobre los proyectos que supervisábamos, la necesidad de trabajar rápido y poder sumar resultados, establecía tiempos escasos para la reflexión interdisciplinar, exigía apresurarse y se convertía en un ejercicio implacable de impaciencia. “¡Bueno mujer, total por una coma…” o bien “¡Anda! Y esto… ¿qué muestra es?… ¡si solo hay tres que no lo hacen, pues ya está!”, dicho con todo el cariño del mundo, pero dicho. Cuando podíamos hablar entre nosotras y escucharnos, solían entenderse bien las razones de cada cual y las distintas perspectivas con las que nos acercábamos a los mismos casos, pero en general, no teníamos tiempo. Y en ese marco de limitaciones cotidianas una coma es una nimiedad y no se necesita encontrar más problemas de los que ya se tienen o se percibe tener. Además, la comprensión con la que se acaba una reunión, luego, al día siguiente, se desvanece al cerrar el informe de turno para mostrar lo que se ha avanzado. De ese modo la coma o los tres que no lo hacen, con toda la significación que tienen, también se desvanecen. Y el quehacer antropológico, aunque persista al desvanecimiento momentáneo, se resiente. CR - Copyright; 2015 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -