AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - PROSTITUIÇÃO TRAVESTI: CORPOS FEMININOS, VIOLÊNCIAS, AFETOS VL - IS - 2016 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2016 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/1680/prostituicao-travesti-corpos-femininos-violencias-afetos DO - doi:2016.AR0012500 AU - Nascimento, Silvana A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: A comunicação busca problematizar o lugar da antropologia no campo da prostituição e sua ação em contextos que envolvem vulnerabilidades e experiências de violência. Esta problematização será feita a partir de pesquisas realizadas no Nordeste do Brasil, no estado da Paraíba, com travestis e mulheres transexuais e seus agenciamentos no que se refere aos mercados do sexo. De um lado, o discurso do ativismo procura abrir espaço para o mercado de trabalho para travestis e transexuais, descolando-as do estigma da prostituição e da sua imagem ligada à sexualização. De outro, é no mercado do sexo que a produção de corpos femininos se torna visível e há uma ascensão econômica. Na prostituição, as interlocutoras constroem redes de afeto e do cuidado de si, que se entrelaçam a uma vida sempre em trânsito, que as coloca em uma situação de risco que acumula múltiplas experiências de violência, que passam pelo núcleo familiar, bulling na escola, violência doméstica, policial, negação do acesso aos direitos fundamentais, etc. Mas, ainda que o trabalho na prostituição não possua direitos trabalhistas nem  reconhecimento público, evoca a materialidade do desejo por seus corpos e sexos, ou seja, seu reconhecimento.  Nesse cenário complexo, como a antropologia pode articular, pela reflexão acadêmica e pela atuação cidadã, riscos e formas de agência? Quais experiências de violência, e de prazer, podem fazer sentido?  English: A comunicação busca problematizar o lugar da antropologia no campo da prostituição e sua ação em contextos que envolvem vulnerabilidades e experiências de violência. Esta problematização será feita a partir de pesquisas realizadas no Nordeste do Brasil, no estado da Paraíba, com travestis e mulheres transexuais e seus agenciamentos no que se refere aos mercados do sexo. De um lado, o discurso do ativismo procura abrir espaço para o mercado de trabalho para travestis e transexuais, descolando-as do estigma da prostituição e da sua imagem ligada à sexualização. De outro, é no mercado do sexo que a produção de corpos femininos se torna visível e há uma ascensão econômica. Na prostituição, as interlocutoras constroem redes de afeto e do cuidado de si, que se entrelaçam a uma vida sempre em trânsito, que as coloca em uma situação de risco que acumula múltiplas experiências de violência, que passam pelo núcleo familiar, bulling na escola, violência doméstica, policial, negação do acesso aos direitos fundamentais, etc. Mas, ainda que o trabalho na prostituição não possua direitos trabalhistas nem  reconhecimento público, evoca a materialidade do desejo por seus corpos e sexos, ou seja, seu reconhecimento.  Nesse cenário complexo, como a antropologia pode articular, pela reflexão acadêmica e pela atuação cidadã, riscos e formas de agência? Quais experiências de violência, e de prazer, podem fazer sentido?  CR - Copyright; 2016 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -