AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - AS POSSIBILIDADES DAS ETNOGRAFIAS SENSORIAIS NA PESQUISA DA INFÂNCIA VL - IS - 2015 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2015 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/1650/as-possibilidades-das-etnografias-sensoriais-na-pesquisa-da-infancia DO - doi:2015.AR0003030 AU - Müller, Fernanda A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: Afirmava Kramer(2001) que a infância é um campo temático de natureza interdisciplinar (MÜLLER e NASCIMENTO,2014).Reconhecermos que a infância é um objeto de investigação complexo, que carece de abordagens teóricas diversas que superem amarras disciplinares.Mais do que isto,não é uniforme nem unânime.Todavia,encontramos alguns desafios teóricos a serem superados. Como tratamos as crianças em relação ao universo social que os circunda? São agentes? São atores sociais?Ou,sofrem apenas as determinações de uma estrutura social a qual são expostos assim que nascem? Ahearn (2001)compilou conceitos sociológicos e antropológicos sobre agência, e a definiu como a capacidade sócio-culturalmente mediada para agir.Todavia, nem sempre toda a ação social é sócio-culturalmente mediada, tanto em sua produção, como em sua interpretação.A autora chama a atenção para possíveis equívocos relacionados ao conceito, quais sejam: não se confunde com livre-arbítrio e não pode ser reduzido à ideia de resistência. Outra lacuna do campo de Estudos da Infância é essencial para o debate: que repertórios teóricos poderiam ser construídos para tratar das relações de oposição ainda presentes e conectadas à vida de crianças, tais como: natureza vs cultura, passividade vs atividade, competência vs incompetência? A modernidade construiu um conjunto de dicotomias (PROUT,2005) que se apresenta ainda mais forte e evidente quando se compara crianças com outros grupos geracionais. Assim,ainda persiste a ideia de que crianças são frágeis. Este trabalho apresenta uma breve exploração dos conceitos de “estrutura e agência”nos campos da Antropologia e dos Estudos da Infância, tendo como objetivo mostrar uma possível continuidade,ampliação e mesmo mudança dessa ligação entre o clássico e o contemporâneo.O que se intenciona é fortalecer a apreensão destes conceitos para que recebam um tratamento denso quando relacionados ao desenhos de metodologias investigativas inovadoras no estudo das práticas de mais jovem English: Afirmava Kramer(2001) que a infância é um campo temático de natureza interdisciplinar (MÜLLER e NASCIMENTO,2014).Reconhecermos que a infância é um objeto de investigação complexo, que carece de abordagens teóricas diversas que superem amarras disciplinares.Mais do que isto,não é uniforme nem unânime.Todavia,encontramos alguns desafios teóricos a serem superados. Como tratamos as crianças em relação ao universo social que os circunda? São agentes? São atores sociais?Ou,sofrem apenas as determinações de uma estrutura social a qual são expostos assim que nascem? Ahearn (2001)compilou conceitos sociológicos e antropológicos sobre agência, e a definiu como a capacidade sócio-culturalmente mediada para agir.Todavia, nem sempre toda a ação social é sócio-culturalmente mediada, tanto em sua produção, como em sua interpretação.A autora chama a atenção para possíveis equívocos relacionados ao conceito, quais sejam: não se confunde com livre-arbítrio e não pode ser reduzido à ideia de resistência. Outra lacuna do campo de Estudos da Infância é essencial para o debate: que repertórios teóricos poderiam ser construídos para tratar das relações de oposição ainda presentes e conectadas à vida de crianças, tais como: natureza vs cultura, passividade vs atividade, competência vs incompetência? A modernidade construiu um conjunto de dicotomias (PROUT,2005) que se apresenta ainda mais forte e evidente quando se compara crianças com outros grupos geracionais. Assim,ainda persiste a ideia de que crianças são frágeis. Este trabalho apresenta uma breve exploração dos conceitos de “estrutura e agência”nos campos da Antropologia e dos Estudos da Infância, tendo como objetivo mostrar uma possível continuidade,ampliação e mesmo mudança dessa ligação entre o clássico e o contemporâneo.O que se intenciona é fortalecer a apreensão destes conceitos para que recebam um tratamento denso quando relacionados ao desenhos de metodologias investigativas inovadoras no estudo das práticas de mais jovem CR - Copyright; 2015 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -