AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - A CONFIGURAÇÃO DA COLONIALIDADE DO SABER: QUESTIONANDO OS SENTIDOS DA DESCOLONIZAÇÃO A PARTIR DE MOÇAMBIQUE VL - IS - 2015 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2015 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/1503/a-configuracao-da-colonialidade-do-saber-questionando-os-sentidos-da-descolonizacao-a-partir-de-mocambique DO - doi:2015.AR0003300 AU - Guttierrez Meneses, María Paula A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: A descolonização é um dos elementos fundadores do século XX, embora a sua importância tenha sido subestimada pelos múltiplos silêncios e omissões produzidos pelas macro-narrativas históricas. Este conceito delicado condensa múltiplas situações espinhosas associadas às transições para as independências, o que justifica uma leitura mais detalhada, nos diferentes contextos coloniais, para desvelar a estratégia de transformação de um termos prescritivo numa categoria histórica, um estádio no curso determinista da história. A partir da experiência moçambicana, país que alcançou a sua independência em 1975, na sequência de um processo de luta armada contra a colonização portuguesa, este trabalho busca desafiar a conceptualização da descolonização como sinónimo de estágio na marcha da história. Pelo contrário, acentuando a importância da leitura da descolonização num sentido mais amplo, este procura desvelar a exploração de sonhos, a análise de lutas, de compromissos, de acordos e de resultados, o repensar dos aspetos fundamentais, de quem tem o poder e como o utiliza. Ou seja, ampliando o campo epistémico dos debates sobre a descolonização, incluindo a ontologia dos processos libertadores. English: A descolonização é um dos elementos fundadores do século XX, embora a sua importância tenha sido subestimada pelos múltiplos silêncios e omissões produzidos pelas macro-narrativas históricas. Este conceito delicado condensa múltiplas situações espinhosas associadas às transições para as independências, o que justifica uma leitura mais detalhada, nos diferentes contextos coloniais, para desvelar a estratégia de transformação de um termos prescritivo numa categoria histórica, um estádio no curso determinista da história. A partir da experiência moçambicana, país que alcançou a sua independência em 1975, na sequência de um processo de luta armada contra a colonização portuguesa, este trabalho busca desafiar a conceptualização da descolonização como sinónimo de estágio na marcha da história. Pelo contrário, acentuando a importância da leitura da descolonização num sentido mais amplo, este procura desvelar a exploração de sonhos, a análise de lutas, de compromissos, de acordos e de resultados, o repensar dos aspetos fundamentais, de quem tem o poder e como o utiliza. Ou seja, ampliando o campo epistémico dos debates sobre a descolonização, incluindo a ontologia dos processos libertadores. CR - Copyright; 2015 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -