AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Imagens e políticas de memórias: os jovens e as violências no Brasil VL - IS - 2017 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2017 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/111/imagens-e-politicas-de-memorias-os-jovens-e-as-violencias-no-brasil DO - doi:2017.AR0017680 AU - Alves Oliveira, Rita A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - juventude; imagens; redes sociais online; violência; movimentos sociais; memória AB - Spanish: A articulação conceitual imagens-culturas pode ser abordada a partir de alguns pressupostos básicos: as imagens fizeram parte do cotidiano humano desde a emergência do Homo sapiens, atrelam-se ao seu poderoso imaginário e constituem a consciência humana; a dimensão estética articula imaginários e as disputas pelas representações na sociedade; imaginação embala as memórias e projeções de futuro e ocasiona transformações do mundo exterior.Nos últimos anos as imagens invadiram as redes sociais online, renovando suas inserções nos cotidianos e acirrando as guerras de narrativas, as disputas pelos imaginários e pelas memórias. Os jovens passam a serem representados e a representarem-se de forma mais contundente e visível, principalmente em relação às situações de violências nas quais estão inseridos no Brasil (notadamente a alta mortalidade por armas de fogo e a violência policial em suas manifestações políticas). As redes sociais online e as imagens transformam-se em ferramentas importantes nas disputas das representações desses jovens pelas mãos dos movimentos, coletivos e grupos que enfrentam a estigmatização e a criminalização desses jovens em situação de violência. Por meio dessas imagens publicadas e partilhadas constroem-se as políticas de memórias.Para dar conta dessa problemática, toma-se aqui as fotografias publicadas nas páginas nas redes sociais digitais do Movimento Independente Mães de Maio e o movimento dos estudantes secundaristas de São Paulo  (que ocupou as escolas em 2015) na intenção de compreender como os jovens são representados, o que dizem estas imagens e que espaço ocupam nessas disputas pelos imaginários e na constituição das memórias. English: A articulação conceitual imagens-culturas pode ser abordada a partir de alguns pressupostos básicos: as imagens fizeram parte do cotidiano humano desde a emergência do Homo sapiens, atrelam-se ao seu poderoso imaginário e constituem a consciência humana; a dimensão estética articula imaginários e as disputas pelas representações na sociedade; imaginação embala as memórias e projeções de futuro e ocasiona transformações do mundo exterior.Nos últimos anos as imagens invadiram as redes sociais online, renovando suas inserções nos cotidianos e acirrando as guerras de narrativas, as disputas pelos imaginários e pelas memórias. Os jovens passam a serem representados e a representarem-se de forma mais contundente e visível, principalmente em relação às situações de violências nas quais estão inseridos no Brasil (notadamente a alta mortalidade por armas de fogo e a violência policial em suas manifestações políticas). As redes sociais online e as imagens transformam-se em ferramentas importantes nas disputas das representações desses jovens pelas mãos dos movimentos, coletivos e grupos que enfrentam a estigmatização e a criminalização desses jovens em situação de violência. Por meio dessas imagens publicadas e partilhadas constroem-se as políticas de memórias.Para dar conta dessa problemática, toma-se aqui as fotografias publicadas nas páginas nas redes sociais digitais do Movimento Independente Mães de Maio e o movimento dos estudantes secundaristas de São Paulo  (que ocupou as escolas em 2015) na intenção de compreender como os jovens são representados, o que dizem estas imagens e que espaço ocupam nessas disputas pelos imaginários e na constituição das memórias. CR - Copyright; 2017 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -